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O Esperado

setembro 19, 2012




"Eu sei o quanto era difícil para ela. Meu coração sentia em um peso insuportável ao ver aqueles olhos cor d'água, olhando para os meus dizendo que não acreditava no que irá acontecer. Uma tempestade formava em suas palavras curtas e escuras. Parecia que ela ainda o amava, isso me feria com um ciumes incontrolável, era pior que ser ferido em uma batalha. Mas eu fingia não me importa com as palavras doce que ela referia a ele quando eram próximos, e fazia ela vê o que ele se tornou agora por mais que ela não aceitasse."

A noite anuncio sua chegada com os cantos da coruja, na rua havia ainda pessoas passeando de um lado para o outro, a maioria iria para o baile onde o grande espetáculo iria acontecer. Enrique Gonzales se tornaria o mais novo Duque de Siena , tendo como grande aliado o Duque de Veneza, Fernandes que com ele ao seu lado seria capaz de acabar com toda a Florença sem maior esforço. 
Sentada em um dos banco do jardim Giorgia observava as delicadas flores que se penduravam entrelaçadas na varanda. As belas flores brinco de princesa, rosas como seus lábios que franzia em meios aos pensamentos que a confundia. Uma maré de duvidas afogou suas certeza, como ver aquele que tanto pensou ser uma alma pura, morrer em sua frente? Ainda mas em seus braços. Seus dedos se esfregaram no botão do vestido freneticamente, numa tentativa de distração aos pensamentos mais horrendo que puderá pensa. Giorgia imaginou de diversas forma a drástica morte de seu antigo noivo. Mas se recusou em antecipar a horrorosa cena que ia presenciar. Algo a tirou de seus concentrados pensamentos, a porta havia sido aberta e alguém saiu, suas botas de couro fazia um forte barulho ao se chocarem no chão, estava com sua espada pendurada no cinto ao lado e suas mãos estavam vazias. Giorgia levantou o rosto e observou aqueles olhos negros que diziam está determinados no que iria fazer e que nada poderia faze-lo muda de ideia.
- Bem... - começou - Está na hora, não é? - Giorgia perguntou sabendo que que a resposta seria sim.
Darius apenas confirmou com a cabeça, vendo seu suspiro de desanimação.
- Eu lhe disse que não a obrigaria fazer parte disso...
- Eu sei... - interrompeu - Estou certa da decisão em que escolhi, o ajudarei sim! Mas sinto minha alma se retorcer negando do que o destino predestinou para mim. Sei que é o certo fazer. Mas algo me acorrenta.
Ele a olhou com a feição que poderia entender o que se passava, mas na verdade mergulhou em um cadeirão de perguntas na procura de respostas para salva desse tormento que sobrevoava em seus olhos.
- Minha bella, sei que vê aquele que teve afeto morrer em seus braços é doloroso. Mas o que ele fez não há perdão. Foi covarde, desumano, e teve a permissão do Clero para fazer isso. Nem a Igreja haverá de ter perdão pelo o que fez, traiu até Deus! - Suas mãos abaixaram a encontro com uma das mãos de Giorgia. Agachou-se ficando na altura dos pequenos joelhos da jovem que estavam marcados por batalhas mas mesmo assim tinham a pele suave como um pêssego, seus olhos se penetraram naquele doce azul de céu que era os olhos dela. Imaginou se tal perfeição existia, como tão bela e tão determinada, mas que agora estava tão sensível diferente das vezes que a viu arrancando cabeças de homens que imploravam por piedade, na qual não era concebida. Diferente de todas que cruzaram seu passado que tiveram que serem deixadas por causa de seu destino que não permitia ter felicidade, porém ela o seguiria até o inferno se fosse possível, Deus havia cruzado seus destinos em uma linha torta mas extremamente certa. Era para se dizer que foram feitos um para o outro. 
- Entendo mio amore - disse em tom baixo, suas mãos seguram as dele levando até seus rosto onde deitou um lado nas costas da mão dele e logo deu um beijo, viu seu sorriso no qual deixou a sem jeito.
- Podemos ir agora, ou ainda está em duvidas? - Darius perguntou, e Giorgia o olhou com os olhos brilhando como se quisesse chorar - O que houve? - viu a tampa o rosto com uma das mãos - Giorgia? Olhe para mim o que há? - Uma crise de risos soltou da garganta da jovem que quase lagrimas caíram de seu rosto pelos risos. Darius franziu as sobrancelhas não entendendo.
- Eu não acredito! - disse - Eu dando uma de dama, só o que faltava para minha pessoa, nunca fui disso! Sensível, com piedade pelas burradas e traições que um homem fez - resmungou para si mesma, Darius a olhou seriamente bufando que provocou mais risos nela.
- Ma che cazzo Giorgia! - disse enfurecido - Fez me preocupar atoa, poupe! - Se levantou caminhando em direção a parede para escalar.
Giorgia levantou logo atrás em sua direção. 
- Desculpe-me, mas seu olhar ficou tão doce quando pensou que eu estava mal. Não resistir - sua mão o acariciou no rosto
- Não estou bravo
- Parecia
- Foi passageiro
Os dois olharam para rua e viram as pessoas conversando.
- Não vai junto a mim?
- Não, é melhor, não quero que nós veja - uma de suas mãos já estava pronta para começar escalar.
- Eu não sei o que irei fazer, ir lá apenas e trazer Enrique para você? - Sua mão puxou um dos braços dele fazendo ele volta a olhar em seus olhos - Terei que seduzi-lo? - suas palavras secaram a garganta de Darius que desejou não falar, mas precisava. 
- Pense que sou eu, se tiver que beijar, beije. Mas não o beije pensando nele e sim em mim - seus olhos azuis miraram o chão
- E você, verá tudo...
Ele não respondeu.
- Sei que sentirá ciumes - disse
- Vou me conter até que você consegui trazer ele até a mim - seu sorriso tornou se maldoso e ela riu
- Claro será uma satisfação matar ele depois!
- Com maior prazer - respondeu.

Esse é um dos mini contos que postarei na aba Mares de Contos, onde sempre terá a continuação de um conto ou um novo. Nesse 'O esperado' já tem a sequencia de três contos anteriores que postarei caso vocês gostarem. ele foi inspirado no livro que estou lendo, só que aqui claro são outros personagens só o destino como missão que planejo do mesmo, mas são coisas diferentes. Bem espero que goste, comentem! 

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